Criar laços fortes logo no início da vida contribui para o pleno desenvolvimento da criança em diversos aspectos
Apesar de os bebês chegarem ao mundo com um equipamento genético e maturacional, de certa forma eles nascem incompletos e dependentes do meio em que vivem. Por isso, durante algum período, precisam de cuidados de qualidade. Vale dizer que o prazer genuíno que a mãe sente ao se relacionar com seu filho provoca nele uma experiência semelhante – e é essencial para estabelecer uma troca afetiva de qualidade entre eles, fortalecendo, assim, seu vínculo.
Esse amparo é precioso não só para garantir a vida da criança, mas também para proporcionar a experiência de ela ser cuidada pelo outro. É a partir dessa relação que, gradativamente, a mente do bebê vai se constituindo, permitindo que ele desenvolva habilidades e mecanismos para lidar com desafios futuros.
Tudo é percebido
O bebê se relaciona por meio de sutis manifestações, como o toque, o ritmo do corpo e a música presente na voz de quem cuida dele, além da atenção dada às suas necessidades afetivas. Assim, vão sendo impressas experiências fundamentais para a vida emocional da criança, que servirão para suas próximas vivências e aprendizagens.
Pois é: bem antes de compreender os conteúdos verbais do que lhe é dito e quais seus significados, o bebê entra em contato com um tipo de comunicação muito mais sensível, ligada aos afetos que são transmitidos e recebidos por ele. O pequeno também se desenvolve à medida que recebe auxílio na contenção de intensidades e sensações que envolvem as interações.
Fonte: Saúde Abril
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