Em primeiro lugar, é preciso entender que a frequência da evacuação, ou seja, o número de vezes que a sua filha faz cocô ao dia, não é o único indicador de saúde do aparelho digestivo. Outros fatores que você tem de levar em consideração são o esforço que ela faz e o volume das fezes. Uma criança que sente dor ao evacuar e tem as fezes ressecadas (normalmente em forma de bolinhas), por exemplo, talvez esteja com algum problema, mesmo que ela vá ao banheiro para fazer o número 2 todos os dias. Quando o assunto é cocô, acredite, as características individuais também contam. Por isso, o mais importante aqui é prestar atenção ao padrão. Isso significa que, se a sua filha faz cocô em dias alternados mas está se desenvolvendo normalmente, é sinal de que sua alimentação é boa. Agora, caso o intervalo entre uma ida e outra ao banheiro comece a se espaçar demais, preste atenção. De modo geral, algumas mudanças no cardápio já resolvem a situação. Como sempre, é preciso manter uma alimentação equilibrada. Frutas, verduras e cereais integrais são ótimos aliados por serem ricos em fibras (favorecem a formação do bolo fecal). Outra dica é avaliar se a sua filha está bebendo água o suficiente, o que é essencial para o bom funcionamento do intestino – a quantidade varia de criança para criança, mas, nessa faixa etária, em geral a recomendação é de 1,5 l por dia. Em último caso, o pediatra pode indicar remédios, como supositórios e outros laxativos suaves, mas nada de lançar mão deles sem prescrição médica, ok?
Fonte: Revista Crescer
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