Especialista explica a importância dos movimentos e dos exercícios físicos no combate às dores resistentes
Estima-se que 1,5 bilhão de pessoas sofram diariamente com a dor crônica no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que 32% da população do planeta padeça desse mal. Só no Brasil a projeção é que 60 milhões de cidadãos encarem o problema, caracterizado por um incômodo que persiste e é recorrente por mais de três meses.
A dor pode ser física, orgânica, psicológica… Pode aparecer do nada e ir embora sem deixar vestígios. Pode, por outro lado, permanecer como um hóspede chato, que se comporta de maneira invasiva e paralisa sua vida.
Quando a dor é aguda, repentina, advinda de um trauma ou de uma cirurgia, por exemplo, o repouso temporário é fundamental. Na dor crônica o cenário muda. O repouso longo e recorrente pode piorar as coisas. Por isso, podemos dizer que, com orientação e moderação, movimentar-se é muito bem-vindo.
Infelizmente, nem sempre pessoas com dor crônica estão cientes disso. Descansar e se recuperar tem, sim, uma função reparadora importante, mas isso não significa abrir mão da atividade física. Por medo ou falta de informação, quem segue esse caminho costuma se prejudicar ainda mais.
Para que fique claro o conceito da dor crônica, podemos dizer que a dor é um alerta de que algo não vai bem. Mas quando esse alerta não silencia e, pelo contrário, passa a nos tirar do sério, aí deparamos com a dor crônica. Para lidar com ela, precisamos literalmente nos mexer, tomar uma providência. E é aí, dentro de um plano de tratamento, que entram os exercícios físicos.
Fonte: Saúde Abril
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